quarta-feira, 27 de julho de 2011

De Paulo Zucula a Afonso Dhlakama

Os últimos dois dias foram férteis em declarações e actuações jocosas de alguns actores políticos cá do burgo.

E os actores não podiams er anónimos: nada mais e nada menos que Paulo Zucula - Ministro dos Transportes e Comunicações - e Afonso Dhlakama - auto-proclamado Obama de Moçambique.

Dhlakama disse, entre outros, que tem homens e armamaneot capazes de pôr a FRELIMO em sentido. De Dhlakama nãos e espera outra coisa - já dizia um professor meu de Língua Portugueza, no longíquo ano de 1997 que palavras dessa estirpe e vindas de Dhkalama não são notícias. Seria notícia se Dhlakama viesse dizer que a FRELIMO é um mimo e que Guebuza ou Chissanos são os melhores líderes que um país podia ter. Infelizmente certa imprensa continua a patrocinar a queda vertiginosa do Obama de Moçambique, que de bacorada em bacorada vem confirmando que o homem só serve para nos entreter numa época em que o dinmheiro falta a quase todos nós - até poupa-nos de ir ao Gungu. E Mazanga - em claro alinhamento com o Chefe não podia ser pior: "para além dos homens que temos em Maríngué, estamos a acolher os que vãos endo expurgados das FADM." Fala sério! Diriam os baianos.

Mas que vem somando trunfos na luta pelo pódio nas actuações jocosas é o não menos famosos Ministro Paulo Zucula. Para quem prometera resolver o problema que esteve na origemd e uma pretensa greve nos TPM não fica bem aparecer depois a dizer que os trabalhadores estão equivocados. Oh sô Ministros, com a devida vénia, permita-me dizer que V.Excia é que está equivocado.

O facto de ser o Estado que financia o funcionamento da TPM não pode significar que os trabalhadores sejam funcionários do Estado. E como é bom de ver, mesmo que o pagamento dos 17% não tivesse resultado de um acordo com a anterior administração da empresa, valeria a pena recordar-se que os seus colegas - Ministros - mandaram publicar diplomas legais que fixavam os novos salários mínimos para as diversas áreas de actividade. Foi nessa base que os trabalhadores reclamam - e muito bem - o pagamento desse valor.

Se o seu argumento é o facto de a empresa não estar em condições financeiras para proceder ao aumento questiono hoje a razão de ter evitado o aumento da tarifa do transporte pelos TPM - não ignoro os efeitos catastróficos dessa medida.

Sô Ministro, antes de chamar equivocados os trabalhadores ajude os seus pares a preverem as conseuqências das decisões tomadas para ver se o Estado estaria em condições de materializar tais decisões.

Não acha, camarada Ministro?

Enfim, o Egº Zucula está a provar que o camarada Sérgio Vieira estava certo quando diosse o que disse na última edição do jornal "domingo".

Aguardo pelas próximas gaffes dos nossos políticos.

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