quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O novo Governo

Registamos com inusitado agrado a constituição e o empossamento do governo saído das eleições de 28 de Outubro de 2009.

Importa aqui destacar a entrada de alguns jovens para o Executivo, facto que já há muito se justificava por terem emergido no seio desta classe social pessoas com créditos firmados. Desse grupo ressalta, à primeira vista, o meu amigo ALBERTO HAWA JANUÁRIO NKUTUMULA, com quem a cada passo nos deparamos nas grandes encruzilhadas jurídico-filosóficas.

Confesso que a indicação deste companheiro de trincheira académica não me surprendeu, embora não estivesse à espera que fosse indicado para o sector da Justiça. Mas lá está o jovem, cabendo-nos apoiá-lo e criticá-lo para um bom desempenho.

Aliás, nem vale por hoje questionar se o mesmo tem ou não capacidade para o posto indicado, por se tratar de um jovem, como querem algumas sensibilidades. É que se já reclamavamos por no Executivo escassearem jovens, hoje reclama-se por ter sido nomeado um deles.

Que se dê o beneficio da duvida ao jovem...o tempo jogara a seu favor ou desfavor.

E já agora, acredito que é altura de os membros do Governo serem activos e pro-activos, não andando à sombra do Presidente da República. É que fica-se com a sensação de que o grossos dos governantes faz visitas ou tomam medidas nas vésperas das presidencias abertas.

É que se assim fosse, então o país não precisaria de uma pesada máquina governativa....

Folgo em saber que o Chefe de Estado concebe as críticas como resultado do interesse dos autores das mesmas no trabalho desenvolvido pelos criticados. Creio tratar-se de uma carta branca (como já dizia um amigo) para uma permanente fiscalização da acção governativa. E cá estaremos para tal.

Alia jacta est...


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